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5 dicas para quitar as dívidas e sair do vermelho

5 dicas para quitar as dívidas e sair do vermelho

5 dicas para quitar as dívidas e sair do vermelho

O peso das dívidas segue pressionando o orçamento das famílias brasileiras. Em julho de 2025, 78,5% delas possuíam contas a vencer, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). O número alarmante escancara a urgência de rever práticas financeiras e adotar medidas que tragam alívio duradouro à rotina doméstica, prejudicado também por um cenário de inflação acima da meta e juros em tendência de alta.

Para Daniel Gava, fundador e CEO da Rooftop, startup que oferece soluções imobiliárias, o problema vai muito além da matemática financeira. “A crise de endividamento que assola o Brasil não é apenas uma questão financeira, mas envolve aspectos sociais, emocionais e estrutural”, afirma.

O acesso facilitado ao crédito, quando somado à falta de planejamento e educação financeira, leva ao descontrole generalizado. O resultado é uma bola de neve que afeta o consumo, o bem-estar e a estabilidade familiar.

Diante desse cenário, Daniel Gava defende a busca por soluções que combinem inovação com consciência. “É preciso ir além das estratégias tradicionais de mercado. O caminho passa por decisões mais racionais e pelo uso de ferramentas que ajudem as famílias a se reorganizar de forma definitiva”, completa.

Pensando nisso, o executivo lista dicas importantes para quem deseja sair do vermelho de maneira eficaz. Confira!

1. Tenha clareza das dívidas e contas a serem pagas

O primeiro passo para reequilibrar as finanças é o diagnóstico. Liste todas as contas fixas, pendências e prazos. Isso evita surpresas e permite uma visão holística e clara da sua real situação financeira. “Você não consegue consertar o que não consegue ver. Mapeie tudo, sem exceção, para depois começar a agir”, aconselha Daniel Gava.

2. Busque alternativas ao cartão de crédito, cheque especial e empréstimos

Ainda de acordo com a PEIC, 84,5% dos consumidores endividados usam o cartão como sua principal modalidade de crédito. No entanto, o especialista alerta que, o que parece uma solução prática, pode se tornar um vilão silencioso. “As modalidades mais fáceis são também as mais caras. É preciso repensar o uso do crédito rotativo e buscar alternativas com juros menores ou parcelamentos estruturados”, explica o executivo.

Modelo de casa e uma pilha de moedas
Homecash é uma das modalidades que permite utilizar o patrimônio imobiliário como forma de ter acesso a dinheiro imediato (Imagem: SERSOLL | Shutterstock)

3. O próprio patrimônio pode ser parte da solução

Para quem possui imóvel próprio, existe a possibilidade de transformar esse ativo em liquidez. Hoje, o mercado já oferece alternativas interessantes que possibilitam utilizar o patrimônio imobiliário como forma de ter acesso ao dinheiro imediato, no menor custo do mercado.

Uma dessas opções é o HomeCash, que permite que o proprietário receba até 60% do valor do imóvel à vista, permanecendo no local mediante a um aluguel de 0,5% e com a possibilidade de recompra futura em até 1,5 ano por meio de financiamento bancário. “É uma forma segura e inteligente de liberar recursos sem se desfazer completamente do bem”, explica Daniel Gava.

Embora pareça lógico, buscar acordos diretamente com quem cobra nem sempre é a melhor estratégia. As condições oferecidas podem ser desfavoráveis ou mal compreendidas. Segundo o CEO da Rooftop, o ideal pode ser contar com assessoria especializada, que conheça o mercado e possa ajudar a intermediar acordos mais vantajosos. “Renegociar sem conhecimento técnico é como assinar um contrato no escuro, você pode estar piorando a sua situação sem perceber”, afirma.

5. Identifique e evite maus hábitos que resultaram nas dívidas

Mais do que quitar as dívidas, é preciso impedir que elas voltem a surgir. Avalie comportamentos impulsivos que geraram gastos exagerados e repense prioridades a fim de evitá-los. “Aprenda com os erros. Só assim é possível construir uma nova relação com o dinheiro”, conclui Daniel Gava.

Por Jéssica Santos

Fonte: Portal EdiCase

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