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7 dicas para torná-la inclusiva e saudável

7 dicas para torná-la inclusiva e saudável

As festas corporativas de fim de ano costumam marcar o fechamento de ciclos, celebração de bons resultados e aproximação das equipes. No entanto, para que esses momentos sejam realmente positivos, é essencial que também reflitam os valores de diversidade, inclusão, equidade e pertencimento que as empresas buscam fortalecer ao longo do ano.

Nos últimos anos, cresceu a atenção para o impacto que eventos sociais têm na experiência das pessoas colaboradoras. Situações de exclusão, piadas inadequadas, assédio moral ou sexual e o consumo excessivo de álcool podem transformar um momento de celebração em um ambiente desconfortável. Por isso, a preparação cuidadosa, desde o espaço até às dinâmicas, pode garantir que as festas sejam seguras, inclusivas e respeitem diferentes realidades, culturas e identidades.

Para Cris Kerr, CEO e fundadora da CKZ Diversidade, especialista em comportamento e neurociência e autora dos livros “Cultura Organizacional Livre de Assédio” e “Viés Inconsciente”, as confraternizações também fazem parte da cultura organizacional e são uma oportunidade de reforçar o compromisso com a pauta da diversidade e inclusão.

“Mesmo que seja um momento festivo e descontraído, a festa de fim de ano precisa refletir os valores da organização e a responsabilidade que ela tem de promover o cuidado e a segurança das pessoas colaboradoras. Isso contribui para que o início do próximo ano seja marcado por um ambiente psicologicamente saudável e um clima organizacional verdadeiramente ético”, explica.

Para ajudar as empresas que estão se preparando para as confraternizações, Cris Kerr elenca 7 dicas para tornar as festas de fim de ano mais saudáveis e inclusivas. Confira!

1. Escolha um local acessível para todas as pessoas

Priorize espaços com rampas, elevadores, banheiros acessíveis e envie informações claras para todas as pessoas colaboradoras. A acessibilidade na confraternização deve considerar deficiências físicas, auditivas, visuais e sensoriais.

2. Reforce políticas de prevenção ao assédio

Comunique antecipadamente a política contra o assédio e disponibilize canais e pessoas de referência para apoio, caso algum episódio aconteça. Transparência reduz riscos e dá segurança ao time.

3. Cuide do consumo de bebidas alcoólicas

Evite formatos de open bar sem limite e ofereça opções sem álcool. Esse cuidado contribui para um ambiente mais seguro e minimiza possíveis situações constrangedoras. Afinal, o consumo de álcool destrava o sistema racional, e é aqui que podem acontecer situações de assédio.

O clima descontraído das festas corporativas não justifica piadas ofensivas ou discriminatórias (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

4. Oriente sobre comentários e comportamentos inadequados

Lembre-se que o clima descontraído não justifica piadas ofensivas ou discriminatórias. O respeito deve ser mantido em todos os momentos da festa.

5. A participação deve ser opcional

Algumas pessoas não celebram festas de fim de ano por motivos pessoais, religiosos ou culturais. Valorizar essa diversidade fortalece o respeito dentro da empresa.

6. Planeje música, alimentação e atividades de forma inclusiva

Variedade é essencial: pergunte antecipadamente qual o tipo de música e comida que as pessoas gostam, assim você terá uma playlist diversa e um cardápio amplo, incluindo restrições alimentares.

7. Prepare lideranças e equipes organizadoras

Treine quem ficará responsável pelo evento para acolher situações sensíveis, agir diante de desconfortos e promover segurança psicológica. Segundo a especialista, para as lideranças, a confraternização é uma oportunidade de aproximação com a equipe interna e trocas que vão além das demandas e rotinas de trabalho, um tempo para conhecer as pessoas do seu time.

“As festas de fim de ano fortalecem relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho e podem ser de fato um momento de celebração, desde que as empresas sejam firmes nos valores e práticas de diversidade e inclusão, que garantem mais segurança, acolhimento e espaço para que as pessoas possam ser elas mesmas”, finaliza Cris Kerr.

Por Maria Julia Cabral

Fonte: Portal EdiCase

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